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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Desempenho de um Painel Solar

Como podemos determinar a eficacia de um painel solar? Ou por outra,
Que quantidade de espectro solar se pode converter em energia electrica?

Dedico este Post a estas duas grandes questões,
Irei la mais adiande apresentar-vos um circuito similar ao funcionamento e eficácia de uma célula solar, ou seja, de um painel solar em diferentes condições do ambiente mas antes de mais e importante que saiba os seguintes conceitos.

  De acordo com a matéria do último post do blog, ficou claro que materiais semicondutores são todos aqueles que apresentam características semicondutoras e que podemos dopar materiais semicondutores com impurezas (do tipo N para os tornar condutores) e impurezas (do tipo P para os tornar isoladores) lembrando que materiais do tipo P são aqueles em que as lacunas ou protões encontram-se em maior número enquanto matérias do tipo N são aqueles em que electrões são as cargas mais abundantes na sua configuração química. No entanto, se tivermos um material semicondutor (isto e, que apresenta características condutoras) em que uma das partes e composta de materiais do tipo P e outra do tipo N, estaremos diante daquilo que chamaremos desde já de junção PN.

  Sendo assim, definimos junção PN, como sendo um tipo de material semicondutor literalmente composto por duas camadas, uma condutora (com abundância de electrões) e outra isoladora (com abundância de protões) observe o exemplo da figura abaixo.



Note: as bolinhas azuis representam a quantidade de protões e as vermelhas a de electrões em cada uma das junções.

  P’ra já, qual será a eficácia de um painel solar, como será que um painel solar se comporta em termos de conversão de energia calorífica em eléctrica no escuro assim como na presença de luz? Como saber a eficácia de um painel solar?!

  E muito simples meu caro leitor, comecemos por analisar o fluxo de corrente eléctrica em um material nas características da junção PN.




NB: A região central e chamada de barreira de potencial, isto e, ela separa a junção N da P e pode impedir o fluxo de corrente eléctrica entre ambas (alargando-se) assim como permitir (comprimindo-se) dependendo da polarização que submetermos ambos terminais observe a seguir:



Nestas condições, isto e, aplicando uma tensão reversa aos terminais das junções, isto e, aplicando um potencial positivo a junção N e outro negativo a junção P como lustra a figura acima, haverá uma atracão entre cada uma das junções com os potenciais nelas aplicados (uma vez sabido que corpos com cargas iguais atraem-se) o que resultara num alargamento da barreira de potencial inibindo deste modo a passagem da corrente eléctrica de uma junção a outra.

  Do mesmo modo, polarizando directamente as junções N e P, isto e, aplicando a elas potenciais equivalentes as suas características (junção Potencial positivo e N-negativo) ira se verificar o fenómeno de repulsão dos corpos visto que as cargas possuem sinais iguais e neste sentido a barreira de potencial tendera a encurtar-se e deste modo permitindo o fluxo de corrente eléctrica entre as junções, observe a figura abaixo:



Isto não se difere muito de expor um painel solar a luz e a escuridão, os fenómenos são absolutamente os mesmos, no escuro o processo de produção de corrente eléctrica explicado no último post não ira suceder enquanto o contrario ira se o expormos a luz.

  Feito isso chega a nossa fórmula mágica:
I = IPH -  Iescuro onde:
I-  corrente total gerada após iluminação da juncao PN
IPH- corrente do fotão
Iescuro- corrente da junção PN no escuro


Porem, e muito importante que saiba que aumentando a área de um painel solar, estará consequentemente aumentando a sua corrente total, -corrente gerada, no entanto, a corrente depende da área do painel, e este e um detalhe bastante usado para comparar o desempenho de diferentes painéis solares. Ate breve